Metro ligeiro em 2011

  O metro ligeiro de Macau deverá entrar em funcionamento em 2011. O traçado vai ter 23 estações, que vão ligar as zonas das Portas do Cerco e do Pac On, na ilha da Taipa, junto ao aeroporto internacional. A construção (em plataforma elevada) da primeira fase do metro ligeiro de Macau vai ter início […]

 

O metro ligeiro de Macau deverá entrar em funcionamento em 2011. O traçado vai ter 23 estações, que vão ligar as zonas das Portas do Cerco e do Pac On, na ilha da Taipa, junto ao aeroporto internacional.

A construção (em plataforma elevada) da primeira fase do metro ligeiro de Macau vai ter início no segundo semestre de 2008. Os custos estão avaliados em 4,2 mil milhões de patacas. Com uma extensão de 20 quilómetros, o projecto não vai passar por zonas centrais da cidade ou pelo templo da Deusa A-Má.

O metro ligeiro, que funcionará de forma automática (sem condutor), pode atingir uma cadência por estação de três minutos e terá uma capacidade máxima de transporte de 8000 passageiros por hora e por direcção.

A ligação entre Macau e a Taipa será assegurada através da ponte Sai Van, desenhada para receber no túnel inferior a passagem de um sistema de transporte como o metro ligeiro, que vai funcionar durante 19 horas por dia.

Entretanto, o Governo vai apresentar em 2008 os estudos prévios de novas linhas do metropolitano ligeiro, nomeadamente na península de Macau a ligarem as Portas do Cerco à zona da Barra pelo Porto Interior, no centro de Macau, além de ligações na zona costeira da ilha da Taipa e no centro da vila.

O Governo vai dedicar “muita importância” à defesa ambiental, paisagem e trabalhos de protecção do património, durante as obras de construção do metro ligeiro, garantiu o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io.

Para implementar a construção do metro ligeiro foi criado o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT). “O sistema de metro ligeiro é um grande projecto da RAEM para os próximos anos, que terá uma influência muito elevada sobre o desenvolvimento urbanístico e o modelo de transportes de Macau no futuro”, considerou o coordenador do GIT, Peter Lei.