A Comissão de Ética para as Ciências da Vida de Macau aprovou os critérios e dire trizes que determinam a morte cerebral, uma definição que o Executivo da região considera “um marco histórico” e que espera promover o transplante de órgãos.
As directrizes, acordadas a 30 de Outubro, foram submetidas a homologação do Chefe do Executivo, revelaram os Serviços de Saúde, em comunicado.
Os novos critérios, que ainda não são conhecidos, fixam, pela primeira vez, que uma pessoa pode morrer sem haver morte cardíaca, permitindo que se faça, então, o transplante dos órgãos ainda viáveis.
Na mesma reunião, a Comissão de Ética discutiu também o transplante de órgãos e a procriação medicamente assistida, concordando que, tendo em conta que “os temas envolvem questões de ética e moral”, é necessário avançar com legislação de modo a evitar “a ocorrência de atos imorais e infracções”.