Santa Casa da Misericórdia de Macau poderá visitar o Papa em 2016

A Santa Casa da Misericórdia de Macau acredita que pode integrar uma delegação à Santa Sé em Setembro do ano que vem. A vontade foi manifestada no Congresso que aconteceu no final de Setembro em Salvador da Baía. Espera-se agora uma decisão final e uma data para a viagem.

Uma discussão que aconteceu durante 11.º Congresso Internacional das Misericórdias, com o consequente anúncio da intenção da Confederação Internacional das Misericórdias e da União das Misericórdias Portuguesas de visitar o Papa Francisco.Os pormenores, bem como os contactos, ainda estão por acontecer, mas é um sentimento generalizado entre os participantes desse congresso – as misericórdias sendo organizações de natureza católica teriam essa visita mais do que justificada.

A verdade é que, em Macau, ainda ninguém da Santa Casa da Misericórdia, uma das mais antigas organizações católicas da Ásia, adiantou muito sobre o assunto.

Em declarações aos jornais locais, o provedor António José de Freitas manifestou a honra que significaria a presença de Macau em Roma, mas faz notar não há qualquer data agendada.

O Congresso das Misericórdias aconteceu no final de Setembro a par do Congresso da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Brasil – dois encontros em simultâneo em Salvador da Bahia. O congresso decorre a cada três anos e este ano juntou 800 participantes, onde 70 provedores eram portugueses. Era esperado também o anúncio do local que em 2018 irá acolher o 18.º Congresso Internacional das Misericórdias mas ainda não foi obtido qualquer consenso.

Há três anos, em Portugal, Macau tinha-se proposto como a sede para 2018 mas a decisão de escolher o território tem vindo a pesar devido aos custos de deslocação e estadia de um tão numeroso grupo de participantes.

António José de Freitas foi reeleito vice-presidente da Confederação Internacional das Misericórdias para a região da Ásia. O português Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, foi eleito presidente da Confederação Internacional.