De acordo com os dados divulgados pela Companhia do Aeroporto de Macau (CAM), o movimento de aeronaves foi superior a 55.000 – mais 6% face ao ano anterior –, enquanto o volume de carga transportada superou as 30 mil toneladas, reflectindo uma subida de 4,5%.
A CAM atribui o recorde atingido em 2015 ao impulso do mercado turístico do Sudeste e do Norte da Ásia, que tem uma quota superior a 40%. A China representa um terço do mercado global de passageiros, enquanto Taiwan detém uma fatia de 27%, segundo a CAM.
Actualmente, há 30 companhias aéreas a operar no Aeroporto Internacional de Macau, servindo um total de 43 destinos.
Duas décadas após a inauguração do Aeroporto Internacional de Macau, em Dezembro de 1995, só a companhia aérea portuguesa TAP realizou voos de longo curso de e para o território, mas apenas durante 30 meses, uma realidade que dificilmente se irá inverter. “Quisemos atrair voos internacionais [de longo curso], mas é muito difícil, normalmente [as companhias] têm tendência para procurar ‘placas giratórias’ regionais capazes de gerar tráfico para rentabilizar as rotas. Não é o nosso caso, somos um aeroporto muito pequeno. Os voos de longo curso são bem-vindos, mas não temos tido grande sucesso”, disse o director do Aeroporto Internacional de Macau, António Barros, numa entrevista recente à Lusa.