“O objectivo é criar um centro capaz de apoiar investigadores, empreendedores, ‘start-ups’ e PME [pequenas e médias empresas] europeias nos primeiros passos de abordagem ao mercado Chinês”, explicou a administradora da SPI, Sara Medina.
O projeto, designado ERICENA, arranca este mês, e tem um orçamento de três milhões de euros, financiado no âmbito do “Horizonte 2020”, o maior programa público de apoio à investigação e inovação do mundo.
Com sede em Pequim, o centro começará a funcionar em 2019.
A SPI conta com a colaboração de entidades europeias, o Ministério da Ciência e Tecnologia da China e universidades chinesas.
Os serviços do centro incluirão a “organização de eventos para o aumento do intercâmbio entre investigadores chineses e europeus” e “produção de relatórios sobre a evolução da China no ramo da tecnologia”, revela a empresa em comunicado.
Pequim está a encetar uma transição no modelo econômico chinês, visando maior preponderância do sector dos serviços e da tecnologia, em detrimento do sector secundário.
Fundada em 1997, a Sociedade Portuguesa de Inovação é uma consultora privada que actua nas áreas da inovação, promoção da internacionalização de empresas e gestão do conhecimento.
Além de contar com um escritório de representação em Pequim, está também presente em Macau e Singapura, Estados Unidos da América e vários pontos da Europa.
No dia 19 de Janeiro, a SPI lançará oficialmente o projecto ERICENA com uma discussão no Salão Nobre da Universidade do Porto que reunirá investigadores Europeus, empreendedores e empresas.