De acordo com a Autoridade Monetária de Macau (AMCM), até finais de Março, os activos totais da reserva financeira eram de 472,36 mil milhões de patacas, os quais se dividem em reserva básica (127,95 mil milhões de patacas) e em reserva extraordinária (344,41 mil milhões de patacas).
A rentabilidade anual na ordem de 3,9% até finais de Março deveu-se aos investimentos associados a acções (3,04 mil milhões de patacas) e aos em títulos (1,31 mil milhões de patacas), aos quais se somaram rendimentos decorrentes dos juros dos depósitos (900 milhões de patacas), indicou a AMCM.
“Os investimentos em acções foram beneficiados pelo desempenho desejável dos correspondentes mercados bolsistas e marcados por uma notável recuperação, constituindo esta categoria de investimentos a maior fonte de receitas trimestrais da reserva financeira, enquanto a carteira de títulos e de depósitos (os investimentos tradicionais) continuou a proporcionar rendimentos estáveis”, referiu a AMCM.
Já o investimento em divisas registou prejuízos de 863 milhões de patacas que a entidade reguladora atribuiu “ao impacto decorrente dos custos das operações ‘hedging’”.
A reserva financeira, criada em Fevereiro de 2012, é constituída por uma reserva básica, equivalente a 150% da totalidade das dotações da despesa dos serviços centrais, constante do último orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa, e por uma reserva extraordinária, equivalente aos saldos remanescentes após a satisfação da reserva básica.
A taxa de rentabilidade de 2016 foi de 0,8%, ou seja, a segunda mais baixa de sempre depois de a rentabilidade ter sido de 1,4%, 3%, 2% e 0,7%, respectivamente, em 2012 (Fevereiro a Dezembro), 2013, 2014 e 2015.