Cerca de 174 mil eleitores, dos mais de 300 mil inscritos, depositaram o voto nas urnas para escolher 14 dos 33 deputados entre 186 candidatos de 24 listas.
Além dos três lugares reconquistados, o deputado pró-democrata Sulu Sou tornou-se, com 26 anos, no deputado mais novo da AL. No primeiro discurso, depois de conhecidos os dados da Comissão de Assuntos Eleitorais (CAEAL), Sulu afirmou que o assento conquistado na AL “não é o fim, mas um meio”.
No sufrágio directo, a lista de Mak Soi Kun, pela União de Macau-Guangdong, com 17.207 votos, foi a mais votada, conseguindo reeleger o número dois, Zheng Anting.
Apenas outra lista conseguiu eleger também dois deputados: a União para o Desenvolvimento, ligada aos Operários, elegeu Ella Lei, que anteriormente ocupava um assento pela via indirecta (votada pelas associações), e o estreante Leong Sun Iok.
O terceiro deputado mais votado, com 14.877 votos, foi Si Ka Lon. Ainda assim, o resultado não permitiu a que a bancada da província de Fujian conseguisse resultados tão bons como há quatro anos.
A quarta lista mais votada foi a do português José Pereira Coutinho, com 14.383 votos, mas que ficou com menos um lugar na AL.
Há 12 anos presente na Assembleia Legislativa, Coutinho considerou a sua lista “uma força de referência” no hemiciclo, mesmo tendo perdido um lugar.
Apesar da perda do número dois da lista, Leong Veng Chai, Pereira Coutinho disse estar “muito satisfeito como único português” na China que é a quarta força na AL.
No sufrágio indirecto, três novas caras surgem num total de 12 deputados. Ip Sio Kai, 56 anos, foi eleito para o sector industrial, comercial e financeiro, de onde saiu Leonel Alves, que abandona a vida política depois de ter completado, em 2017, 33 anos como deputado. Os outros dois novos deputados, Lam Lon Wai e Lei Chan U, entraram para o sector do trabalho.
Já no sufrágio indirecto, o número de votantes foi 5.587, com uma taxa de participação de 91,67%.
A contagem foi concluída às 2:18 de segunda-feira em Macau.