Belarmino Barbosa falava aos jornalistas à margem da apresentação da 22.ª Feira Internacional de Macau (MIF) e Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX), que vão decorrer de quinta-feira a sábado no território.
“O primeiro contacto que tivemos foi com o presidente do conselho de administração do banco BIC [Angola, Fernando Teles] que vai entregar o processo de solicitação, no próximo mês em Novembro, e ficam a aguardar a disponibilidade do Governo [de Macau] em aceitar ou não o pedido”, afirmou.
Na 22.ª edição da MIF, em que Angola é o “país parceiro”, vai estar presente uma delegação de 80 empresários angolanos em “busca de eventuais parcerias e trocas comerciais”, disse.
“Angola entrou num novo período de diversificação da economia. Temos um novo Governo que está apostado na diversificação e no investimento estrangeiro e a China é um dos focos da nossa parceria, já que é um dos maiores credores do nosso país”, sublinhou o responsável.
Belarmino Barbosa lembrou que Angola, um país destruído pela guerra “de norte a sul, de leste a oeste”, está em fase de reconstrução e “precisa de tudo” e foi nesse sentido que recorreu à China para esse investimento “e tem feito muito nesse sentido”.
Com a diversificação da economia são precisos investimentos sobretudo “na agricultura, pescas e turismo, de um modo geral em tudo aquilo que um país em reconstrução precisa”, sublinhou.
As empresas angolanas que vão participar na MIF são muito diversificadas e multisectoriais, incluindo pescas, sal, conservas, construção civil e banco, entre outras, disse a vice-presidente do Fórum de Empresários de Língua Portuguesa (FELP), Maria João Gregório.