Antes, no discurso de posse, a nova responsável tinha sublinhado que as “vantagens geográficas únicas” de Macau, do regime “um país, dois sistemas” e da rica história da humanidade, vão permitir ao IC um bom desempenho no trabalho de construção do centro de intercâmbio cultural sino-português.
O IC desempenha o papel e a função que “Macau tem assumido – uma base de cultura predominante chinesa com a coexistência de elementos multi-culturais”, acrescentou.
Além disso, como “ponto de partida e uma meta dos trabalhos do IC”, Mok Ian Ian destacou a integração nos desenvolvimentos regionais e do país, a participação activa na cooperação inter-disciplinar e o aumento do nível de cooperação.
O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura lembrou, na sua intervenção, as “grandes expectativas” em relação Mok Ian Ian, que também considera como trabalho prioritário a protecção do património cultural tangível e intangível de Macau.
“Apesar de ser uma cidade muito pequena, as actividades culturais predominam em Macau”, afirmou Alexis Tam, que sublinhou a necessidade de “promover os trabalhos de criatividade cultural e de apoio aos artistas locais”, sem esquecer a promoção da gastronomia de Macau.
É preciso “construir Macau como uma cidade especial, com a sua singularidade, e diferente dos outros territórios”, concluiu.
Mok Ian Ian ingressou na função pública em 1994, no GCS, e trabalhou, de 2001 a 2011, na delegação da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) em Pequim na área de promoção cultural e relações com os ‘media’.
Entre Julho de 2015 e Abril de 2017, foi membro do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais, tendo regressado, em Abril passado, ao GCS. Autora de renome, é mestre e doutorada em Ciência de Teatro Chinês pela Universidade de Nanjing e licenciada em Jornalismo Internacional pela Universidade de Jinan.