Macau gemina-se com cidade tailandesa de Phuket

Macau e a província de Phuket, na costa oeste da Tailândia, vão geminar-se, após um memorando de entendimento assinado, em Banguecoque.
O memorando foi assinado durante um encontro entre o chefe do Governo de Macau, Chui Sai On, e o ministro dos Negócios Estrangeiros tailandês, Don Pramudwinai, na capital da Tailândia.

De acordo com o documento, Macau e Phuket “vão cooperar sob o princípio de igualdade e reciprocidade, com o objectivo de impulsionar o desenvolvimento próspero dos dois territórios, e desenvolver, de forma abrangente, o intercâmbio e a cooperação em várias áreas”.

Chui Sai On salientou, durante o encontro, as potencialidades de cooperação entre os dois territórios em matéria de turismo e cultura, como também a possibilidade de ampliar o intercâmbio e a cooperação às áreas da economia, do comércio, da educação e da medicina tradicional.

Prevê-se também impulsionar os contactos directos e a colaboração estreita entre os respectivos departamentos dos dois lados, incentivando o intercâmbio e visitas mútuas.

Por fim, responsáveis do Governo tailandês fizeram a apresentação do plano económico nacional “Tailândia 4.0”, com o qual procuram formar uma cidade inteligente, desenvolver as tecnologias de informação e criar um “corredor económico”’ no leste do país.

Na terça-feira, Chui Sai On esteve na capital do Camboja, onde se reuniu com o primeiro-ministro do país. A visita de cinco dias aos dois países do sudeste asiático visa aprofundar a cooperação com os países envolvidos na iniciativa chinesa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Anunciada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a iniciativa “Faixa económica da rota da seda e a Rota da seda marítima do século XXI”, mais conhecida como “uma Faixa, uma Rota”, está avaliada em 900 mil milhões de dólares, e visa reactivar as antigas vias comerciais entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.

Redes ferroviárias inter-continentais, portos, aeroportos, centrais eléctricas e zonas de comércio livre estão a ser construídos em mais de 60 países, abrangendo 65% da população mundial.