2001
O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) dá início aos trabalhos de preparação da candidatura de um conjunto de monumentos históricos da cidade a Património Mundial da UNESCO.
2002
O Governo da RAEM envia à UNESCO, através do Governo Central, a proposta de candidatura de Macau a Património Mundial.
2003
O conjunto “Monumentos Históricos de Macau” é declarado como o primeiro item candidato a Património Mundial da UNESCO por parte da China para eventual consideração em 2005.
2004
Em Dezembro, o nome da candidatura de Macau é alterado de “Monumentos Históricos de Macau” para “Centro Histórico de Macau”, com o objectivo de aliar aos 12 edifícios parte da proposta original as praças e ruas adjacentes, bem como incluir na proposta outras edificações.
2005
Após avaliação técnica por parte de peritos internacionais, o Centro Histórico de Macau é oficialmente incluído na Lista do Património Mundial da UNESCO a 15 de Julho, tornando-se no 31.º local designado como Património Mundial localizado na China.
2010
É concluído o restauro da Casa do Mandarim, integrada no Centro Histórico de Macau, após oito anos de trabalhos. O complexo residencial tradicional chinês, cuja propriedade é da RAEM desde 2001, passa a albergar uma exposição permanente, além de receber com frequência actividades de divulgação do património.
2013
É aprovada a Lei de Salvaguarda do Património Cultural, visando actualizar as normas legais relativas à protecção e valorização do património local. O diploma inclui um capítulo especialmente dedicado ao Centro Histórico.
2022
O Centro de Monitorização do Património Mundial é inaugurado, tendo como objectivo melhorar os mecanismos de protecção do Centro Histórico, através do uso de tecnologias modernas para avaliação do impacto, nomeadamente sobre os monumentos, de factores como variações de temperatura e humidade, bem como a pressão turística.
2024
Entra em vigor o Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau. O documento estabelece medidas para uma protecção abrangente e sistemática do património local reconhecido pela UNESCO, incluindo o estabelecimento de 11 corredores visuais e 24 zonas de “tecido urbano” alvo de cuidados especiais.