A leitura geomântica das cores

Na geomancia as cores yin e yang têm uma leitura própria e bem distanciada da primeira filosofia que as viu nascer. Se pensarmos em termos de flores, como nos informa a Enciclopédia Ilustrada do Feng Shui (1999), as cores quentes, como o vermelho e o amarelo, surgem do lado yang masculino e as cores frias, […]
A leitura geomântica das cores
Na geomancia as cores yin e yang têm uma leitura própria e bem distanciada da primeira filosofia que as viu nascer. Se pensarmos em termos de flores, como nos informa a Enciclopédia Ilustrada do Feng Shui (1999), as cores quentes, como o vermelho e o amarelo, surgem do lado yang masculino e as cores frias, como o branco ou o azul, do lado yin feminino. O importante será obter um equilíbrio entre as cores frias e quentes, entre o masculino e o feminino.
Se pensarmos nos cinco elementos que constituem a base da filosofia do mesmo nome (wu xing 五行), que são: a madeira (mu 木); o fogo (huo 火); o metal (jin 金); a terra (tu 土) e a água (shui 水), à madeira pertencem os castanhos e os verdes; ao fogo os vermelhos, amarelos e cores-de-laranja; ao metal o branco, o dourado, o prateado, o bronze e o cromado; à terra o ocre e o amarelo claro; à água, os azuis, os tons de púrpura e o preto.
Não há cores boas nem más. Em termos geomânticos interessa conhecer as melhores combinações, a fim de atrair a sorte e afastar o azar. Para compreendermos e alterarmos a nossa linha do destino, é necessário entender os ciclos de criação e destruição dos elementos. Segundo a Lillian Too (1999) atraem sorte excelente a combinação do escarlate e do dourado, do púrpura e do prateado, a do preto e do branco. Numa leitura elemental, poderíamos falar da combinação do fogo e do metal e da água e do metal. Também há combinações azarentas, para as descobrir é necessário estudar o ciclo destrutivo dos elementos.