A imagem que Macau projectou no mundo, pela voz e pela pena de quem sucumbiu ao seu fascínio, é feita de contrastes. Entre o Oriente e o Ocidente, desde logo. Mas também entre uma cidade que sempre projectou luz, para uns, e sombra, para outros. A perspectiva serve deliberadamente como ponto de partida para a mais recente obra de Paul French.
Com quase uma dezena de livros em que escalpeliza a história e a sociedade chinesa na primeira metade do século XX, o escritor britânico não esconde o arrebatamento que lhe suscitam os rufiões, as celebridades, os diletantes e os intelectuais, mas a abordagem pela qual optou em “Destination Macao” vai muito para além das fronteiras da literatura noir.
O que o escritor se propõe conseguir com o livro – o terceiro de uma série que também inclui volumes dedicados a Xangai e a Pequim – é pintar um retrato da Macau nos séculos XIX e XX através das “histórias verdadeiras” de 18 pessoas fascinantes que viveram na cidade ou a visitaram antes do advento da China Moderna.
“Destination Macao”
AUTORIA Paul French
CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA História, não-ficção
IDIOMA Inglês
PÁGINAS 320
EDITORA Blacksmith Books
