Casas projectam “Instituto Adé”

As Casas de Macau associaram-se à promoção da candidatura do patuá – crioulo outrora falado pela comunidade macaense que integra expressões europeias e orientais – a Património Universal Intangível da UNESCO. Por ocasião da reunião anual do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Macaenses, que se realizou em Outubro, foi assinado um protocolo que prevê […]

As Casas de Macau associaram-se à promoção da candidatura do patuá – crioulo outrora falado pela comunidade macaense que integra expressões europeias e orientais – a Património Universal Intangível da UNESCO. Por ocasião da reunião anual do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Macaenses, que se realizou em Outubro, foi assinado um protocolo que prevê a criação do “Instituto Adé”, aliás Instituto de Investigação e Divulgação do Dialecto Macaense Patuá. A nova instituição herda o nome de um dos mais destacados escritores macaenses, José (“Adé”) dos Santos Ferreira (1919-1903), ele próprio promotor do patuá, terá a sua sede em Macau e delegações em cada uma das Casas de Macau espalhadas pelo mundo. Foi ainda empossada a comissão instaladora da “Confraria da Gastronomia Macaense”, projecto destinado a preservar uma das mais ricas expressões da identidade macaense, a sua culinária.

 

 Sexto Encontro das Comunidades aberto a sugestões

 

O 6o Encontro das Comunidades Macaenses, o terceiro a ser realizado após o estabelecimento da RAEM, já tem data marcada, Novembro de 2007. Ela foi escolhida no decorrer de uma reunião preliminar que contou com a presença dos  membros dos conselhos Permanente e Geral do Conselho das Comunidades Macaenses que se encontravam em Macau como convidados para assistirem aos 1os. Jogos da Lusofonia e ainda dirigentes de associações locais. Embora a temática do Encontro já tenha sido decidida – os jovens –, a comissão organizadora está aberta à recepção de sugestões para o programa do evento até Março de 2007.

 

 Empresários macaenses organizam-se

 

Empresários macaenses da diáspora manifestaram o intuito de constituir uma estrutura federativa que estimule e apoie o desenvolvimento da actividade comercial das várias associações comerciais macaenses já existentes e das que venham a ser criadas no futuro. A intenção foi expressa ao secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, que recebeu a comitiva dos corpos sociais das associações comerciais macaenses que assistiram à 2a Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, realizada em Macau em Outubro. A participação na próxima edição da Feira Internacional de Macau (MIF), em 2007, é para já a grande prioridade da futura federação. A delegação que se reuniu com Francis Tam era composta por José Manuel Rodrigues, presidente do Conselho das Comunidades Macaenses, e representantes do movimento associativo da diáspora, Herculano Airosa e Júlio Branco (Casa de Macau de São Paulo – Brasil), Henrique Manhão (Casa de Macau USA) e António Amante (Casa de Macau, Vancouver).