De acordo com a Direção dos Serviços de Proteção Ambiental (DSPA), um dos objectivos destas medidas, como o Planeamento de Gestão de Resíduos Sólidos de Macau (2017-2026), é criar uma cidade mais sustentável.
O documento, concluído em finais do ano passado, prevê “reduzir volume médio de resíduos urbanos produzidos diariamente ‘per capita’ em quase 30%, ou seja de 2,11 quilogramas em 2016 para 1,48 quilogramas até 2026.
Segundo o relatório anual do Estado do Ambiente, divulgado em Agosto último, a quantidade de resíduos sólidos urbanos descartados ‘per capita’ em 2016 (2,11 kg/dia), ultrapassou cidades como Pequim (um kg/dia), Xangai (0,70 kg/dia), Cantão (0,93 kg/dia) ou Hong Kong (1,39 kg/dia).
A DSPA lembrou também a publicação, nos últimos anos, de vários regulamentos com o objectivo de “reforçar o controlo das emissões de gases de escape dos veículos da região”.
Em 2017, um plano para acelerar o abate de motociclos e ciclomotores a dois tempos, “altamente poluidores”, levou à retirada de circulação de mais de 5.450 veículos.
Esta semana, vai realizar-se o Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF, na sigla inglesa), no qual a ex-secretária executiva da Convenção-quadro da ONU para as Alterações Climáticas Christiana Figueres vai apresentar as linhas orientadoras da protecção ambiental e desenvolvimento sustentável mundial.
Sob o tema “Construir Cidades Sustentáveis para uma Economia Verde Inclusiva”, o MIECF conta ainda com a participação, entre outros, da secretária-geral do Ministério do Ambiente português, que vai moderar um dos painéis do “Fórum Verde”.