Representantes da Lusofonia reúnem-se em colóquio sobre turismo

O Centro de Formação do Fórum de Macau iniciou um colóquio sobre gestão do turismo, convenções e exposições, que conta com 27 participantes de países de língua portuguesa.

 

Organizada pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), a iniciativa desenrolar-se-á em Macau e em Pequim até dia 1 de junho.

Dirigentes e especialistas do sector de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste estarão na capital chinesa entre os dias 27 e 31 de Maio para participar nas actividades da 3.ª Feira Internacional do Comércio de Serviços da China e visitar projectos relacionados com o turismo e o sector MICE (indústria de convenções e exposições, na sigla em inglês).

Ministrado pela Universidade da Cidade de Macau, o colóquio prevê a participação em palestras temáticas e visitas de estudo. “A indústria do turismo, de convenção e de exposições é hoje uma indústria em ascensão, é a principal área de desenvolvimento socio-económico de Macau, uma Macau em direcção a uma estrutura económica moderadamente diversificada e a um importante centro mundial de turismo e de lazer”, afirmou o reitor em exercício da Universidade da Cidade de Macau, Pang Shu Shing.

O secretário-geral do Secretariado Permanente do Fórum Macau, Chang Hexi, também destacou a relevância do sector: “Com o aceleramento da integração económica internacional, o sector de turismo, convenções e exposições (MICE) tornou-se um sector importante que estimulou o crescimento económico, merecendo uma forte atenção”, observou, ao constatar que se trata de “um indicador do nível de desenvolvimento socio-económico de cada país ou região, da sua história, cultura e tradições”, servindo ainda “para projectar a influência e imagem exterior”.

“A China e os países de língua portuguesa possuem recursos turísticos ricos, sendo a promoção do intercâmbio e cooperação na área do turismo e MICE entre estes países uma das áreas consagradas no Plano de Acção”, traçado na 4.ª Conferência Ministerial do Fórum Macau, que se realizou no território em Novembro último, recordou.