Num almoço destinado a celebrar o Ano Novo Lunar, celebrado em Fevereiro, os responsáveis da empresa recordaram as cerca de 540 milhões de patacas investidas em 2014 e o programa para o corrente ano, nomeadamente novas subestações que irão suportar o aumento da procura de energia devido a empreendimentos de habitação social, novo hospital das ilhas e metro ligeiro de Macau, tudo projectos em construção.
Por outro lado, e com preocupações mais ecológicas e de fiabilidade, a CEM vai negociar com o Governo de Macau a “substituição de algumas unidades de geração diesel, antigas e ineficientes, por unidades de geração de turbina a gás, mais ecológicas e eficientes”.
Fonte da companhia explicou à agência Lusa que o actual preço do petróleo “compensa a produção de energia em Macau” embora a Companhia de Electricidade de Macau “não tenha a capacidade suficiente para produzir a energia necessária para a cidade”. “Não podemos produzir tudo, mas temos alguma capacidade instalada que, se for aproveitada, terá um impacto positivo quer nas tarifas quer no ambiente”, acrescentou a fonte ao salientar que “importar tudo, ou a larga maioria, da China é uma solução para períodos de alta dos preços do petróleo”.
“Olhando para o futuro, é expectável que a procura de energia irá continuar a aumentar em Macau. Com vários projectos de larga-escala em andamento, tais como os novos casinos nos aterros entre as ilhas da Taipa e de Coloane, o metro ligeiro, e o projecto de habitação pública, prevê-se um aumento do consumo de energia nos próximos anos. A CEM não poupará esforços para garantir um fornecimento de energia elétrica seguro e fiável e servir todos os cidadãos de Macau”, sublinhou Bernie Leong, presidente da Comissão Executiva da empresa.
