Macau expressa “indignação” por atentados em Paris

O Governo de Macau manifestou "indignação" pelos atentados de Paris, em que morreram pelo menos 127 pessoas, e expressou solidariedade com as famílias das vítimas.

 

“O Governo da Região Administrativa Especial de Macau está atento aos ataques terroristas ocorridos em Paris, França, na noite do dia 13 de Novembro, manifestando surpresa e indignação em relação ao incidente e expressando solidariedade para os familiares das vítimas”, lê-se num comunicado.

O Executivo de Macau, uma região chinesa com administração especial, lançou, por outro lado, um “alerta de segurança de viagem a França”, seguindo as recomendações da embaixada da China em Paris.

O executivo de Macau garante, ainda, que apesar de o território ser “uma região com baixo risco de ataques terroristas, os serviços de segurança têm aplicado as disposições e executado a lei de forma a enfrentar possíveis situações de risco”.

Além disso, “as autoridades de Macau e das regiões vizinhas têm trocado informações, de forma estreita, sobre o trabalho contra o terrorismo” e “têm-se reunido, de forma regular, e realizado simulacros bilaterais, tomando medidas efectivas para prevenir todos os tipos de criminalidades terroristas”.

Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 das quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, disseram fontes policiais francesas.

Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.

Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espectáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.